Justiça determina deslocamento de sem-terras de área invadida

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Foto: FNL/Divulgação

Há décadas, a região do Pontal do Paranapanema tem sido palco de conflitos agrários. O mais recente começou na madrugada do dia 12 de junho, em uma área rural de Sandovalina. Após reintegração de posse do local, no dia 24, os manifestantes migraram para outra área na mesma fazenda. Porém, no último sábado, uma liminar na Justiça determinou o deslocamento dos trabalhadores para mais de 10 km do local.

Além do município, ocupações em terras consideradas públicas também ocorrem em Caiuá e Marabá Paulista. De acordo com a FNL (Frente Nacional de Luta Campo e Cidade), o objetivo é reivindicar áreas consideradas públicas para a reforma agrária. Até o final da semana passada, cresceu a quantidade de participantes no movimento, que ocorre de forma pacífica, conforme publicado pela liderança em sua rede social. “Já somos mais de 600 famílias em luta pelo uso social e sustentável dessa terra pública”, afirma a FNL, que busca pressionar o Estado a fazer a destinação dos locais para a reforma agrária.

“Nós queremos que essas áreas venham para a reforma agrária, diante dessa pandemia, o desemprego, a fome, a miséria que se alastra no país. Essa é nossa ação direta!”, salienta o grupo, que carrega bandeiras e faixas com lemas, entre eles, os dizeres: “Terra, trabalho, moradia e liberdade”. “Nossa luta não é de hoje. As famílias da FNL estão dando um novo passo para o cumprimento da função social das terras em Sandovalina, e mostrando mais um exemplo de combatividade e responsabilidade com a luta pelareforma agrária”.

O Imparcial
11:10:20

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