
A dor parece não ter fim e as memórias seguem intactas. O relato é da estudante de direito Thayane Monteiro, de 23 anos, que sobreviveu ao Massacre de Realengo após ter levado quatro tiros a queima roupa em 2011. Thayane disse que, por muitos anos, negou a sua dependência para uma cadeira de rodas após ser diagnosticada com paraplegia e perder os movimentos inferiores.
“Todas as minhas memórias seguem intactas. Eu lembro de tudo até hoje. O que mais me emociona é o fato de Deus me dar uma segunda chance. Sou muita grata a Deus, aos médicos e profissionais da saúde que lutaram pela minha vida. Eu sou só gratidão”, afirmou Thayane.
No atentado que aconteceu há 10 anos, Wellington Menezes de Oliveira entrou armado na escola municipal Tasso da Silveira, no bairro da Zona Oeste do Rio de Janeiro, e matou 12 crianças.
G1
10:10:20