Escolas reabrem na Itália após 6 meses fechadas

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Cerca de 5,6 milhões de estudantes voltaram às aulas presenciais na Itália nesta segunda-feira (14), após mais de seis meses de escolas fechadas devido à pandemia do novo coronavírus.

Os colégios foram abertos em 12 das 20 regiões do país, além da província autônoma de Trento, marcando o início do ano letivo 2020/21. A decisão do governo de encerrar o último período com aulas a distância foi motivo de polêmica e ataques da oposição, que chegou a pedir a renúncia da ministra da Educação, Lucia Azzolina.

A retomada das aulas presenciais acontece com uma série de regras para evitar o recrudescimento da pandemia, em um momento em que a Itália enfrenta oito semanas seguidas de aumento nos novos casos de coronavírus e quatro de crescimento nos óbitos.

O governo distribuiu máscaras e álcool gel nos colégios e trocou as tradicionais carteiras para dois alunos por modelos individuais. Alunos com mais de seis anos de idade terão de usar proteção facial, assim como professores, e ônibus escolares terão de manter distância mínima de um metro entre os estudantes.

“Haverá dificuldades, problemas, sobretudo no começo”, reconheceu o primeiro-ministro Giuseppe Conte em uma transmissão ao vivo no Facebook.

“Será um ano complexo, sabemos disso, mas trabalhamos muito para construir uma estratégia de prevenção que funcionará se cada um fizer sua parte”, reforçou a ministra Azzolina. Em Roma, a volta às aulas foi marcada por protestos de estudantes que reclamaram de incertezas, da falta de carteiras e professores e das condições do transporte público escolar.

Ansa
10:15:30

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