Em pouco mais de cinco meses, a produção de máscaras de proteção facial na Penitenciária Feminina de Tupi Paulista atingiu o total de 304.700 peças durante a pandemia da Covid-19.
No período entre os dias 1º de abril e 9 de setembro, foram confeccionadas no presídio 260.500 unidades de máscaras de proteção descartável manual de TNT e 44.200 peças de máscaras de proteção de malha branca, de acordo com dados fornecidos ao G1 pela Secretaria da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo (SAP).
A SAP informou ao G1 que a produção de máscaras na Penitenciária Feminina de Tupi Paulista começou em 1º de abril, “com as devidas adequações na oficina de costura e seguindo todas as normas para a confecção” dos itens de proteção facial.
É a única unidade prisional da região de Presidente Prudente que conta com este tipo de trabalho.
Atualmente, 15 presas trabalham na oficina e ainda não há tempo determinado para o término da confecção das máscaras.
De acordo com a SAP, o trabalho contribui para a recuperação social das presas, dando-lhes melhores condições de vida no retorno à sociedade por meio da profissionalização no ofício de costura, além de possibilitar-lhes remição das penas a que foram condenadas pela Justiça e ainda remuneração.
A remição acontece da seguinte forma: a cada três dias trabalhados, um dia de pena é descontado. Já a remuneração é de três quartos do salário mínimo, o equivalente a quase R$ 800.
“O trabalho ainda faz com que as reeducandas se sintam valorizadas, capazes de reconstruir suas vidas, elevando a autoestima e criando uma rotina diária”, salientou a SAP ao G1.
G1/Prudente
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