Não é só a Dinamarca: 12 nações europeias mantêm algum tipo de regime monárquico. E em todo o mundo, 22% dos países são governados por reis, imperadores, emires ou sultões, em parte com poderes absolutos.Após a Holanda e Bélgica (2013), Espanha, (2014) e Reino Unido (2022), chegou a vez de a Dinamarcarealizar a troca de gerações desta que é uma das sete famílias reais governando nações europeias. A rainha Margrethe 2ª, de 83 anos, deixa o trono neste domingo (14/01), exatamente 52 anos após sua coroação, para entregar a coroa ao filho Frederik.
A família real dinamarquesa acompanha assim uma tendência atual. Com a exceção do Reino Unido, os monarcas não mais permanecem no trono ate a morte, mas abdicam em vida, abrindo espaço para seus filhos.
Frederik da Dinamarca, de 55 anos, se preparou a vida inteira para um trabalho que, segundo seu biógrafo, ele não deseja. Conta-se que certa vez gritou “Não quero ser rei” para a babá. E seus dias de príncipe rebelde das festas já ficaram para trás.
Ele já tem seus herdeiros ao trono que garantem, além do apoio popular (segundo pesquisas, 80% dos dinamarqueses estão satisfeitos com a forma de governo), a continuidade da dinastia real mais antiga da Europa.
As outras monarquias nórdicas também parecem estar com a continuidade assegurada, como é o caso da princesa Vitória da Suécia e do príncipe Haakon da Noruega. Vitória está pronta para suceder o pai, Carlos 16 Gustavo, que ocupa o trono há 50 anos. Haakon sucederá o pai, Harald 5º, de 86 anos, que aparece raramente em púbico devido à saúde debilitada. DEUTSCHE WELLE