O suicídio de Sewell, um adolescente americano de 14 anos, expôs preocupações sobre o impacto emocional dos chatbots de inteligência artificial. Segundo a mãe, Megan García, o filho manteve por quase um ano conversas românticas com um agente virtual inspirado em Daenerys Targaryen, da série Game of Thrones, no aplicativo Character.AI. Pouco antes de tirar a própria vida, o jovem interagiu com o chatbot, que o chamava de “doce rei” e o incentivou a “voltar para casa”.
A mãe processa a empresa, alegando manipulação emocional e falta de proteção aos menores. O caso gerou alerta entre especialistas e levou empresas como a Character.AI e a OpenAI a reforçarem controles parentais e avisos sobre o caráter fictício dos personagens.
O episódio reacendeu o debate sobre a necessidade de regulamentação da IA nos Estados Unidos. Especialistas comparam o impacto dos chatbots ao das redes sociais, alertando que essas tecnologias podem explorar vulnerabilidades emocionais, especialmente entre jovens em busca de conexão e acolhimento.











