
Pacientes de talassemia têm menos hemoglobina no sangue que o normal, resultando em anemia crônica, com consequências até fatais. Novo método – já aprovado na Europa – elimina necessidade de transfusões frequentes.A talassemia e a anemia falciforme (também denominada drepanocitose ou anemia drepanocítica) são distúrbios hereditários que resultam numa redução da hemoglobina nos glóbulos vermelhos do sangue. São doenças bastante difundidas, atingindo cerca de 7% da população mundial, e desencadeadas pela mutação de um único gene.
No organismo saudável, as hemácias se movem sem problemas através dos menores vasos sanguíneos. O composto proteico hemoglobina, que lhes dá a cor vermelha, contém ferro e é responsável pelo transporte do oxigênio.
Na talassemia e na anemia falciforme, um defeito genético reduz a capacidade e o tempo de vida dos glóbulos vermelhos. Nos pacientes de anemia falciforme, eles assumem forma de foice ou de lua crescente, perdem a elasticidade e obstruem os vasos sanguíneos, que se inflamam.
Em ambos os casos, o resultado é anemia crônica, causando dores e danos aos órgãos e tecidos privados do oxigênio necessário. Entre os possíveis sintomas resultantes, estão inchaço pronunciado do fígado e do baço, alteração dos espaços medulares e deformações do esqueleto. Sem terapia adequada, a anemia pode ser fatal para as crianças de até cinco anos de idade. DW