A taxa de desemprego subiu para 7% no trimestre encerrado em março, aumentando 0,8 ponto percentual em relação ao trimestre encerrado em dezembro (6,2%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta quarta, 30, pelo IBGE.
Trata-se da 4ª alta consecutiva, considerando os trimestres móveis. No trimestre encerrado em fevereiro, ficou em 6,8%.
Apesar da nova alta, a taxa ainda está abaixo dos 7,9% registrados no 1º trimestre de 2024. Além disso, foi a menor taxa de desocupação para esse período desde o início da série histórica, posto ocupado anteriormente pelo trimestre encerrado em março de 2014, quando atingiu 7,2%.
O resultado veio dentro do esperado. A mediana das previsões em pesquisa da Reuters era de que a taxa ficaria em 7% no período.
O número de desempregados no país somou 7,7 milhões, alta de 13,1% (ou mais 891 mil pessoas no trimestre) e recuo de 10,5% (menos 909 mil pessoas) em 1 ano.
Contribuiu para o aumento da taxa de desocupação a redução da população ocupada do país, que caiu para 102,5 milhões (recuo de 1,3% ou menos 1,3 milhão de pessoas) no 1º trimestre. Ainda assim, de manteve 2,3% acima (mais 2,3 milhões de pessoas) frente a um ano antes. ID