
Matéria de Simone Machado
Colaboração para o UOL, em São José do Rio Preto (SP)
Mãe de dois, vaidosa e discreta. Assim era conhecida a dona de casa Elisângela Silva Paião, 47, investigada como suspeita de envolvimento na morte do marido, o fazendeiro Airton Braz Paião, 54, assassinado no sábado (24).
Os dois estavam juntos havia 25 anos, mas a mulher pretendia se separar do agropecuarista e já vivia um romance com o soldado da Polícia Militar Marco Francisco do Nascimento, 30, também suspeito de estar envolvido no crime e de ter tirado a própria vida em seguida.
Paião foi hospitalizado na Santa Casa de Presidente Prudente, após ser atraído para uma emboscada, ser esfaqueado e levar quatro tiros no dia 21 de setembro e acabou sendo morto três dias depois.
A dona de casa Elisângela Silva Paião, 47, era casada com o agropecuarista Airton Braz Paião, 54, havia cerca de 25 anos. Juntos, o casal teve dois filhos, um de 24 e outro de 17 anos.
A família vivia em Iepê (SP). A mulher não compareceu ao velório do marido e isso levantou a suspeita da polícia sobre sua possível participação no crime.
Segundo a polícia, o envolvimento amoroso de Elisângela e o soldado não era segredo na cidade de pouco mais de oito mil habitantes. “A relação dela com o PM, era de conhecimento público na cidade e todos comentavam. Informalmente ela me disse ter uma relação com o policial e que tinha afeto por ele”, diz o delegado Henrique Gasques.
A imagem de boa mãe também é apontada por uma amiga e um familiar de Elisângela que conversaram com o UOL, sob a condição de não terem os nomes divulgados. O familiar, afirma que os filhos sempre foram a prioridade na vida da mulher. “A Elisângela não é esse monstro que as pessoas estão imaginando. Ela sempre cuidou ao máximo dos filhos. Para nós, ela também foi uma vítima do Marco [policial militar]”, disse.
A amiga acrescenta que além de cuidar dos filhos, Elisângela também se preocupava com os amigos. “Sempre achei ela uma mãezona, sempre foi uma boa amiga, divertida, brincalhona. Lamento tudo isso que vem acontecendo, mas ela sempre foi uma boa pessoa”, contou. Uma comerciante ouvida pelo UOL, que pediu para não ter o nome divulgado, conta que Elisângela levava uma vida discreta.
“Ela não trabalhava, então não era todo dia que a gente a via. O que a gente sabe é que ela sempre cuidou muito bem dos filhos, que agora são adultos, sempre foi uma mãe muito amorosa. Ela estava sempre muito bem arrumada, maquiada, uma mulher bastante elegante e que gostava de se cuidar”, afirmou a comerciante.
Segundo a polícia, Elisângela deixou a cidade após a morte do agropecuarista. Como há um mandado de prisão temporária contra ela, a mulher é considerada foragida. Ao UOL, o advogado Jair Vicente da Silva Junior, que assumiu a defesa de Elisângela Silva Paião, alegou que ainda não teve acesso completo aos autos do processo e que, por isso, não vai se manifestar sobre o caso.
22:28:28
Uma resposta
Ela é uma loba (gatona de meia idade), depois de presa se precisar de visita, mando os documento para o roll. Viva o amor!