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A Casa Hohenzollern, antiga dinastia do último imperador alemão, travou por quase um século uma disputa judicial para reaver bens culturais, castelos e compensações milionárias expropriados após as guerras mundiais. A disputa envolvia valiosas louças, móveis e obras de arte que permanecem hoje em museus. O principal obstáculo era a lei alemã que nega ressarcimento a quem apoiou o nazismo, e documentos apontam que o ex-príncipe herdeiro Guilherme da Prússia teria dado “impulso considerável” ao regime de Hitler.
Apesar de controvérsias entre historiadores, o caso tomou novo rumo em 2023, quando o bisneto de Guilherme 2º, Georg Friedrich, desistiu da ação judicial e iniciou uma negociação. O resultado foi a criação da Fundação do Patrimônio Hohenzollern, em 2025, que agora administra mais de 70 propriedades e os bens culturais em colaboração com o governo.
Final feliz: os objetos continuarão em exibição pública, nos museus da Alemanha.