Presidente da Petrobras nega pressão do governo Lula em sua gestão

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O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, negou que esteja sob pressão do governo Lula para bloquear o pagamento de dividendos extraordinários e garantiu que sua gestão busca um equilíbrio para satisfazer os acionistas.

A ação da empresa caiu na bolsa de valores na semana passada, após a decisão do conselho de administração de não distribuir esses dividendos, em meio a críticas de intervencionismo do governo petista nas empresas públicas.

“Não é pressão do governo, são diretrizes do governo. Eu escrevi o capítulo do programa de governo de Lula 3 relacionado ao petróleo. Sei o que está escrito ali, ninguém precisa me dar ordem direta toda hora”, disse Prates nesta terça-feira (19), em entrevista à AFP em Houston.

“Não há pressão, é uma influência de um programa de governo que foi eleito, que foi escrito, e do qual a Petrobras faz parte também como implementadora de políticas”, acrescentou Prates, que participa no Texas da conferência sobre energia CERAWeek.

O presidente da Petrobras ressaltou que quem ingressa em uma estatal como sócio do Estado brasileiro “pode ter decepções, surpresas, mas também tem grandes alegrias, porque a gente cresceu 115% em dólar (preço da ação) no primeiro ano de gestão”.

“A grande mágica aqui é equilibrar as coisas na gestão de uma empresa que eu chamo de corporação estatal. É uma empresa, de fato, que tem desafios internos de gestão. Você tem acionistas que, às vezes, têm interesses diametralmente opostos”, explicou Prates. A Petrobras é uma empresa estatal “gerida de forma a manter seus acionistas estruturais satisfeitos.” AFP

 

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Agência Moré de Notícias