Praticar e espalhar amor e bondade

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Na histórica dicotomia maniqueísta entre o bem e o mal, que até hoje domina o mundo, o grande dilema reside na identificação do que é um e o que é o outro, pois o mal se traveste de bem e consegue enganar incautos. É preciso ter, pois, discernimento. A bondade, invariavelmente, é excludente do mal. Assim, tal qual aparelho de raio-x, que detecta as enfermidades físicas ocultas no corpo humano, a bondade pode ser a lente que possibilitará a obtenção de imagens claras da alma, com diagnóstico preciso do insidioso. Na radiografia do amor e da benevolência, moléstias de caráter como a opressão, a perseguição, o racismo criminoso, as discriminações e preconceitos perversos, a invocação de preceitos religiosos para defender interesses próprios ou escusos, a exploração da pobreza alheia e todos os tipos de tirania, não passarão despercebidas. Tumores mais sérios poderão até exigir biópsia ética e moral. Praticar e espalhar amor e bondade, no entanto, podem ser remédios eficazes que, se não trouxerem cura imediata, pelo menos minimizarão sintomas e restabelecerão gradualmente a saúde social.

JOSÉ ROBERTO DANTAS OLIVA

 

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