Por que eclipse solar de 2024 deverá ser o mais visto da história, mas não no Brasil

Início » Blog » Por que eclipse solar de 2024 deverá ser o mais visto da história, mas não no Brasil
 — Foto: GETTY IMAGES via BBC
— Foto: GETTY IMAGES via BBC

No dia 8 de abril de 2024, haverá um eclipse solar total. A Lua irá cruzar seu trajeto com o Sol e bloquear totalmente sua visão.

O eclipse começará a ser visível no México. Depois, irá atravessar os Estados Unidos até sair da América do Norte pelo litoral do Oceano Atlântico na Terra Nova, no Canadá. Ele não será visível no Brasil.

Mas o que faz com que o eclipse solar de abril de 2024 seja tão especial?

Segundo a Nasa, este evento será diferente dos últimos eclipses solares totais.

Cientistas afirmam que a coroa solar (sua camada mais externa) será mais visível do que no último eclipse solar total (em 2017). Isso se deve à maior atividade solar verificada atualmente.

A caçadora de eclipses Polly White é uma das fundadoras do site educacional Great American Eclipse, que oferece informações atualizadas sobre os eclipses, mapas e animações. Ela conta que, desde o eclipse de 2017 e o eclipse solar anular de 14 de outubro de 2023, mais pessoas tomaram conhecimento do evento de abril deste ano. Mas existem outras razões que farão com que este eclipse seja especial, segundo ela.

“Espero ver uma coroa solar grande, dinâmica, com jatos de energia (ejeções da massa coronal), proeminências solares e uma cromosfera ativa e brilhante”, explica White.

“E também existe uma pequena possibilidade de que um cometa fique visível com binóculos durante a totalidade. Ele pode ficar longe do sol durante o eclipse, mas pode ser visível.”

Depois do eclipse solar total de abril de 2024, os observadores só poderão ver outro em 2044 – o que faz com que este seja ainda mais atraente, segundo ela.

Além de tudo isso, o trajeto da totalidade também é maior, o que faz com que o eclipse fique visível para mais pessoas do que o eclipse solar total mais recente.

Cerca de 31,6 milhões de pessoas moram nos 322 km do trajeto da totalidade, o que é mais que o dobro do número de pessoas que puderam ver o último evento similar. E mesmo pessoas que moram em outros lugares poderão ver o eclipse de alguma forma. BBC News

Agropecuária-COnfiança-1