
Após enormes colisões, como impactos de asteroides, uma certa quantidade de material de um mundo impactado pode ser ejetada para o espaço. Essa matéria pode percorrer grandes distâncias e por períodos de tempo extremamente longos. Em teoria, essa substância poderia conter sinais diretos ou indiretos de vida do mundo hospedeiro, como fósseis de microrganismos. Esse material também pode ser detectado por humanos em um futuro próximo, ou mesmo agora.
Quando as palavras “vácuo” e “poeira” surgem em uma frase, o leitor pode se lembrar de entediantes tarefas domésticas. Na astronomia, porém, essas palavras têm conotações diferentes. Vácuo, é claro, refere-se ao vazio do espaço. Poeira, no entanto, significa material sólido difuso flutuando no espaço.
A poeira espacial pode ser um aborrecimento para alguns astrônomos, por eventualmente atrapalhar a visão de algum objeto distante. Por outro lado, ela pode ser uma ferramenta útil para ajudar outros astrônomos a aprender sobre algo distante sem ter de deixar a segurança de nosso planeta. O professor Tomonori Totani, do Departamento de Astronomia da Universidade de Tóquio (Japão), oferece uma ideia para a poeira espacial que pode soar como ficção científica, mas na verdade merece consideração séria. Seu estudo será publicado na revista International Journal of Astrobiology.
Planeta
11:40:03