Pia Sundhage é criticada nas redes sociais após eliminação na Copa

Início » Blog » Pia Sundhage é criticada nas redes sociais após eliminação na Copa
Pia Sundhage deixa a seleção feminina com a ‘cabeça em dia’ para bater o Canadá (Photo by Ayaka Naito / AFP) (Crédito: AFP)

A seleção brasileira mal tinha sido eliminada da Copa do Mundo feminina de 2023 na manhã desta quarta-feira, dia 2, e o nome da técnica Pia Sundhage já estava nos assuntos mais comentados do Twitter. A sueca de 63 anos foi eleita pela internet como a grande vilã da eliminação precoce do Brasil, ainda na primeira fase. Desde 1995, que a seleção não voltava tão cedo para cada em um Mundial.

Seja nas redes sociais ou até mesmo nas transmissões esportivas da partida contra a Jamaica, criticas não faltaram a atuação da treinadora no jogo. Da demora a fazer alterações à passividade na beira do campo, quase nenhum aspecto da participação de Pia no empate passou em branco. Sobrou até mesmo para o vídeo dela cantando “Anunciação” ,de Alceu Valença, que até poucos dias atrás era visto como algo positivo para a imagem da técnica. Seu contrato vai até agosto de 2024.

Para os jornalistas e comentaristas que acompanham o futebol feminino, somente uma palavra define o trabalho da treinadora sueca no Mundial de 2023: fracasso. O Brasil, que é o oitavo no ranking de seleções da Fifa, foi eliminado pela Jamaica, a quadragésima terceira colocada.

Ao final da transmissão na Globo, a comentarista Ana Thaís Matos teceu duras críticas ao trabalho feito no ciclo atual. “A história do Brasil é muito grande no futebol feminino. O Brasil não teve personalidade porque confiou demais no trabalho da comissão técnica da Pia. Tem de confiar na comissão técnica, mas a gente tem de ter a nossa personalidade”, afirmou. A fala da jornalista ecoou nas redes sociais, encontrando bastante apoio.

Teve também quem criticou as ausências na convocação para o torneio. Dentre as mais citadas, a atacante Cristiane, do Santos, foi disparada a atleta que os torcedores brasileiros mais sentiram falta durante o jogo. A própria atleta disse recentemente que não sabia o motivo de não estar na lista. Foi a primeira Copa em que ela ficou fora em 20 anos.

Houve também quem se preocupasse com o efeito que a eliminação precoce da seleção pode ter na continuidade de trabalhos sérios no comando do time e até do futebol feminino no País. Vale lembrar que os clubes do Brasil e da América do Sul têm equipes montadas e torneios durante toda a temporada. Estadão Conteúdo

Agropecuária-COnfiança-1