Patrícia Lopes de Oliveira escreve …. O que busca um bajulador?

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Comentário
O QUE BUSCA UM BAJULADOR?


Uma das coisas que eu não gosto e nunca gostei na minha vida é o servilismo. Essa propensão que algumas pessoas tem em ser submissos. Sempre me parece um capachismo. Pessoas subservientes, aduladores. Escravos da falta de dignidade.

Falta coragem, ânimo, arrojo a essas pessoas. Falta audácia, brio, moral forte e firmeza de espírito.

Significado das palavras encontramos com facilidade nos dicionários. Já o sentimento que as inspiram vive dentro de cada um. Há palavras que salvam e as que sepultam.

Há pessoas que discursam com intrepidez. E outras, na primeira frase, podemos dizer, eis aí um relés bajulador. Um pavão!
Uma pessoa vaidosa, orgulhosa e presunçosa. Um pavão mondururu, um seboseira!
Pessoas altivas! Um paradoxo entre a clareza e a obscuridade.

Sabemos onde querem chegar. Não sabemos tão obscuros são os seus pensamentos. Um tolo! Filho de fulano ou de ciclano. Igualmente tolos!

Formado nisso ou naquilo. Às vezes, expõe o básico ou algo que estuda para falar. Tão previsível!

O Dom Quixote que sempre tem o Sancho Pança. O Zorro que sempre tem o Tonto.
Um vaidoso servil.

Servirá a quem lhe interessa por um punhado de moedas ou de elogios.

Também tem a pessoa servil que elogia o seu carrasco. A pessoa servil que elogia a pessoa que tem por obrigação de fazer determinado serviço. Não é necessário agradecer. Nem pela boa educação.

É necessário constatar!
E dizer: o povo está pagando pelas melhorias na cidade.
E verificar se era a prioridade, o quanto se gastou, quanto tempo levou e se cumpriu a função social.

Agradecer quem tem obrigação de fazer?
É ser servil e um baba-ovo. Também, resumidamente, um capacho! Um lambe-botas!
Torço para o dia que tenhamos pessoas honradas, íntegras, elevadas a resolver questões importantes. O povo enxerga! Graças a Deus, nada fica em oculto. Já dizia Salomão.
Seguimos observando as pessoas “abertadas” da vida.

A abetarda é a ave mais pesada que consegue voar, mas seu voo é baixo e tímido. É assustada e habita áreas abertas, onde anda lentamente pelo solo. E se alimentam de plantas, sementes e insetos.

Ora, nem precisaríamos ir tão longe. Poderíamos exemplificar com a galinha.

Fato é que a servilidade e a vaidade, as vezes, caminham juntas. Seres que se tornam pequenos em vários aspectos. Bajulam, adulam e atendem os que defendem os mais poderosos. Escravos de si mesmos e dos fracos. Quer coisa mais triste?


PATRÍCIA LOPES DE OLIVEIRA
Escreve periodicamente no Blog do Toninho
Formada em Letras e Direito
Pesquisadora em projetos humanitários e culturais


20:29:47

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