Paquistão acusa Irã de ataque aéreo que matou 2 crianças

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O Paquistão acusou o Irã de ter conduzido nesta quarta-feira (16) ataques aéreos ilegais sobre seu território, matando duas crianças e ferindo outras três.

O Ministério da Relações Exteriores paquistanês disse ter convocado o embaixador iraniano em Islamabad para protestar contra “uma violação injustificada de seu espaço aéreo”. O país também pediu o retorno de seu próprio embaixador em Teerã.

“Essa violação da soberania do Paquistão é totalmente inaceitável e pode ter graves consequências”, disse a pasta.

O Irã, porém, disse ter mirado um grupo terrorista iraniano no Paquistão e garantiu que o ataque não atingiu nenhum civil paquistanês, “país amigo e irmão”, mas “apenas terroristas”. O alvo, segundo o país, era o grupo separatista Jaish al-Adi.

Islamabad não especificou o local do ataque, mas relatos em redes sociais citam explosões na província do Baluchistão, onde os dois países compartilham uma fronteira de quase mil quilômetros.

Teerã e Islamabad se acusam frequentemente de permitir que grupos rebeldes conduzam ataques, mas é raro que as forças oficiais dos países intervenham.

“O que é ainda mais preocupante é que esse ato ilegal ocorreu apesar da existência de diversos canais de comunicação entre Paquistão e Irã. O Paquistão sempre sustentou que o terrorismo é uma ameaça comum a todos os países da região e requer uma atuação coordenada”, prosseguiu o ministério.

Posteriormente, o porta-voz da pasta, Mumtaz Zehra Baloch, disse que o Paquistão “se reserva o direito de responder ao ato ilegal”: “Transmitimos essa mensagem ao governo iraniano”.   Ansa

 

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