ONU pede à Rússia que pare com a ‘transferência forçada’ de crianças ucranianas

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A Rússia deve acabar com a transferência forçada de crianças ucranianas e fornecer informações sobre os menores retirados da ex-república soviética para que possam ser devolvidos, pediu um comitê das Nações Unidas nesta quinta-feira (8).

A Ucrânia estima que pelo menos 20.000 crianças foram transferidas para a Rússia sem o seu consentimento ou o dos seus pais desde o início da invasão russa, em fevereiro de 2022.

O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, chamou a ação de “genocídio”. A Rússia, por outro lado, rejeita as acusações.

Em janeiro, o Comitê das Nações Unidas para os Direitos da Criança – um órgão de 18 especialistas independentes – pediu à Rússia para explicar as acusações de deportações de menores.

Nas suas conclusões publicadas nesta quinta-feira, os especialistas instaram a Rússia a “acabar com a transferência ou deportação forçada de crianças dos territórios ucranianos ocupados”.

Os especialistas, que monitoram a implementação da Convenção sobre os Direitos da Criança, também pediram a Moscou que “forneça informações sobre o número exato de crianças retiradas da Ucrânia e o seu paradeiro”. AFP

 

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