A onda de violência sem precedentes desencadeada por organizações criminosas no Equador deixou pelo menos dez pessoas mortas na terça-feira.
As duas mortes mais recentes ligadas aos ataques são de policiais “assassinados de forma vil por criminosos armados” na cidade de Nobol, afirmou a Polícia Nacional do Equador.
Outras oito pessoas foram mortas em ataques do crime organizado em Guayaquil, a cidade mais populosa do país e capital da província de Guayas. “Não descansaremos até encontrarmos os responsáveis por este ato criminoso”, afirmou a polícia.
O presidente do Equador, Daniel Noboa, editou na terça-feira um decreto declarando a existência de um conflito armado interno em nível nacional e ordenando que as forças militares atuem para desmantelar grupos do crime organizado transnacional, classificados como organizações e atores terroristas não-estatais beligerantes.
Na segunda-feira, ele já havia decretado estado de exceção no país, medida que deve vigorar por 60 dias e permite o emprego de forças militares nas ruas e em prisões, bem como a imposição de toque de recolher. IstoÉ