O perdão é tão sublime que liberta quem perdoou e quem foi perdoado. Ao livrar-se da mágoa, do ressentimento, da ideia de vingança, da raiva, do rancor e do ódio, a pessoa que perdoou fica com o coração mais leve, sereno, readquire a capacidade de amar e de ser feliz. Perdoar engrandece o espírito, enobrece a alma. O perdoado, absolvido da culpa, terá mais facilidade de arrepender-se, de tornar-se igualmente compassivo. Se alguma aversão nutria por quem o perdoou, será mais fácil também perdoar, numa ação de generosidade e humildade mútuas que desatará os laços que tornavam ambos prisioneiros da amargura, da angústia e do sofrimento.
JOSÉ ROBERTO DANTAS OLIVA