30 anos
FOTOGRAFIA POR INSTINTO E PAIXÃO
Sempre nutri um profundo desejo de explorar a fotografia. A atração era inegável, mas enfrentar as máquinas antigas e compactas da época, cerca de 45 anos atrás, era uma tarefa desafiadora. Tentei adquirir algumas dessas máquinas na esperança de registrar momentos especiais, mas os resultados eram decepcionantes.
Entretanto, em 1993, minha vida mudou quando segurei uma Canon com uma objetiva. Era uma câmera de filme, mas foi um caso de amor à primeira vista. A partir desse momento, não consegui mais largar a fotografia. Comecei a capturar retratos de pessoas, a beleza da natureza, eventos, fotos jornalísticas, e até mesmo esportes. A câmera estava sempre à mão, e eu sempre pronto para clicar.
Com o advento da fotografia digital, minha paixão permaneceu inabalável. Explorei inúmeras possibilidades e até mesmo me aventurei na produção de uma revista, a qual fotografei todas as edições por 11 anos consecutivos. Agora, estamos na era dos smartphones, e as antigas máquinas estão à beira da aposentadoria. No entanto, continuo a capturar imagens fotográficas com os modernos celulares disponíveis.
Hoje, ao receber uma foto de uma amiga da família, Aletéia Rodrigues, que encontrou uma imagem que eu havia capturado dela quando ainda era criança, percebi que estou envolvido nessa arte há 30 anos. É importante mencionar que nunca fui um fotógrafo que se apegasse às técnicas fornecidas pela máquina. Para mim, a opção era sempre o modo automático, apenas “ligar a ‘bicha’ e disparar”. Trinta anos de amor à fotografia, e a jornada continua emocionante e gratificante.
Toninho Moré
