
O Fluminense dá sinais de que está perto de seu limite nesta reta final de temporada. Quatro derrotas nas últimas sete partidas, cinco gols dos últimos nove sofridos ocorrendo nos 15 minutos finais dos jogos. Fernando Diniz atravessa o momento de maior instabilidade desde que assumiu o tricolor e precisa encontrar soluções dentro do próprio trabalho para manter o time na briga pelo vice-campeonato brasileiro — o título, apesar de ainda ter chances matemáticas de acontecer, não deve escapar das mãos do Palmeiras.
É mais uma oscilação de resultados do que de desempenho. O time das Laranjeiras segue fiel ao seu estilo vitorioso até aqui em 2022. Gosta de jogar com a bola — nas sete partidas, só não controlou mais ações contra o Flamengo, quando teve 50% de posse. Continua criando chances de gol e apenas na derrota para o Atlético-MG os cariocas não conseguiram construir jogadas que terminaram em finalizações. Foram apenas cinco na partida.
O problema é que o elenco, depois de 63 partidas na temporada, não tem conseguido fazer o que já mostrou saber ao longo do Brasileiro. A quantidade de gols sofridos na reta final das partidas acende um alerta para a falta de concentração e o cansaço físico. Depois de sofrer a virada para o Atlético-GO quarta-feira, o técnico Fernando Diniz reclamou dos erros recorrentes nas jogadas de bola parada.
— O que fizemos muito mal, que estava sendo o carro-chefe do time, era a marcação de bola parada. Taticamente, isso foi muito decisivo — lamentou o treinador após a derrota em Goiânia.
Extra
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