Netflix e streamings podem perder isenção de taxa de fomento do cinema

Início » Blog » Netflix e streamings podem perder isenção de taxa de fomento do cinema
Tela de celular exibe aplicativos da Netflix, Max, PrimeVideo, Disney+, AppleTV+ e GloboPlay
Netflix e streamings podem perder isenção de taxa de fomento do cinema

A principal mudança entre o projeto aprovado no Senado e a proposta da relatora da regulamentação do streaming na Câmara, Jandira Feghali, está no aumento da alíquota da Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (Condecine), de 3% para 6% da receita bruta das empresas. O projeto original do Senado previa uma taxa menor, de 3%, sobre o faturamento líquido das plataformas.

Hoje, operadoras de TV paga e distribuidores de cinema já recolhem a Condecine, mas empresas como a Netflix permanecem isentas.

A regulamentação também impõe cotas de produção nacional nas plataformas, o que trará, segundo os parlamentares, incentivos e geração de empregos para a indústria audiovisual brasileira, que seria beneficiada com os valores pagos na Condecine.

“O streaming é a plataforma do futuro. Ele vai ocupar cada vez mais mercado. E se você não ocupar mercado com a produção audiovisual brasileira, nós vamos sumir. A gente precisa ocupar isso com a produção independente brasileira, principalmente. Hoje, eu diria que a indústria audiovisual depende da regulação do streaming”, explicou Feghali.

A deputada e o senador Eduardo Gomes, relator do tema no Senado, vão se encontrar nesta semana. A ideia é que haja um acordo em torno do tema para que ele seja aprovado até maio na Câmara, volte para o Senado, e, após aprovado lá de maneira rápida em virtude do acordo, siga para sanção de Lula ainda neste semestre. PlatôBR

 

JV MOTORS
TODO DIA OFERTA
Blog no YouTube
Agência Moré de Notícias