Moradora denuncia: coveiros cobraram R$ 600,00 para sepultar seu pai no cemitério local

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Cemitério de Presidente Venceslau. Imagem: Toninho Moré

O Blog do Toninho recebeu uma denúncia de uma moradora de Presidente Venceslau sobre a cobrança de R$ 600,00 por parte de, conforme alegado por ela, dois coveiros, para o sepultamento de seu pai, que faleceu no meio da semana. A mulher, que preferiu preservar sua identidade, concedeu uma entrevista ao Blog do Toninho, expressando sua indignação com o valor exigido, o qual teve que ser dividido entre os cinco irmãos presentes no velório, totalizando R$ 120,00 para cada um. Ouça o que a denunciante falou:

Entramos em contato com o escritório da SEAMMA – Secretaria da Agricultura e Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de Presidente Venceslau, responsável pela administração do cemitério da cidade, e fomos informados de que a aquisição de um terreno tem o custo de R$ 1.389,00. Além disso, a taxa de sepultamento é de R$ 123,00 e a de exumação é de R$ 116,00, ambas devendo ser pagas por meio de guia bancária.

A mulher relatou que, além de pagar a quantia exigida pelos coveiros sem a emissão de guia bancária, seus irmãos pretendiam quitar hoje as taxas referentes aos serviços municipais. Ela considerou a cobrança suspeita e sentiu-se lesada, decidindo, portanto, expor o caso à imprensa.

O posicionamento do secretário
Durante o horário do almoço de hoje, procuramos o secretário da SEAMMA, Marcelo Pereira Gonçalves, e apresentamos o caso, incluindo o áudio gravado pela denunciante e enviado ao Blog do Toninho. Marcelo se comprometeu a conversar com os funcionários de plantão na tarde do incidente e, em seguida, entrar em contato com nossa redação.

No final da tarde, ele nos contatou novamente e informou que a mulher poderia estar agindo de má-fé. Segundo o relato de um dos coveiros, o serviço foi realizado fora do horário de expediente regular, mediante um acordo contratual de R$ 600,00. A mulher solicitou que o coveiro preparasse o túmulo da família para o sepultamento, porém, o último corpo enterrado no local tinha apenas dois anos, enquanto o período habitual de espera é de quatro anos, necessitando assim de um trabalho especial de limpeza.

Marcelo também esclareceu que o serviço foi realizado por apenas um dos coveiros, e não por ambos, como mencionado no áudio da denunciante. AMN

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