Milei endurece regras para migrantes, incluindo brasileiros

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O governo do presidente Javier Milei, na Argentina, anunciou um rascunho de decreto que visa restringir o acesso de estrangeiros aos serviços públicos do país, especialmente saúde e educação superior.

Principais medidas propostas:

  • Saúde pública:
    Estrangeiros sem residência permanente (incluindo turistas e residentes temporários ou irregulares) deverão pagar pelo uso do sistema de saúde público. Turistas terão que apresentar seguro de saúde para entrar no país, e só terão atendimento gratuito em casos de emergência.

  • Educação superior:
    Universidades públicas argentinas poderão começar a cobrar mensalidades de estudantes estrangeiros com residência temporária. O ensino fundamental e médio continuará gratuito para todos.

  • Restrições migratórias:

    • Entrada proibida para estrangeiros com condenações criminais.

    • Deportação obrigatória para qualquer estrangeiro que cometer crimes no país, mesmo que a pena seja inferior a cinco anos.

    • Para obter residência permanente, será exigida comprovação de renda e ficha criminal limpa.

    • A cidadania argentina só será concedida a quem residir por ao menos dois anos no país ou fizer investimento significativo.

O governo justifica as medidas como forma de proteger os recursos públicos e impedir o uso abusivo dos serviços por estrangeiros, especialmente em áreas como saúde e medicina universitária, que têm grande procura por estudantes estrangeiros, incluindo mais de 20 mil brasileiros.

A proposta ainda não foi publicada oficialmente, mas será apresentada como Decreto de Necessidade e Urgência (DNU).

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Agência Moré de Notícias