Médico doa a própria medula óssea para salvar a vida de paciente criança

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Ali Alsamarah, especialista em cardiologia intervencionista, doou sua própria medula óssea para salvar a vida de uma criança
Ali Alsamarah, especialista em cardiologia intervencionista, doou sua própria medula óssea para salvar a vida de uma criança — Foto: AdventHealth News

Ali Alsamarah é o nome do médico que, ao saber que era compatível e que tinha condições de ser submetido a cirurgia, decidiu doar a própria medula óssea para salvar a vida de uma criança de Tampa Bay (Flórida, EUA), que não teve a idade revelada. Especialista em cardiologia intervencionista e trabalhando no Centro de Saúde Americano Advent Health Ocala, ele espera que sua história incentive outras pessoas a se inscreverem no registro de doadores e a considerarem a doação.

Ao “AdventHealth News”, o médico contou que se tornou doador há três anos, após ver um amigo sobreviver à leucemia mieloide aguda devido a um transplante de medula óssea. Ele passou por uma bateria de exames para saber se estava apto a praticar a boa ação. O caso ocorreu em abril, mas só agora foi noticiado.

“Espero que esta mensagem chegue às pessoas para que conheçam o programa de doação de medula óssea, pois irá enriquecer o conjunto com mais doadores e, portanto, mais potenciais pares para aqueles que necessitam”, disse o cardiologista. “O procedimento é crucial para conscientizar e educar as pessoas sobre a terapia que pode salvar vidas”, acrescentou.

No Brasil, para ser doador de medula óssea, é necessário ter entre 18 e 35 anos de idade (o doador permanece no cadastro até 60 anos e pode realizar a doação até esta idade), possuir um documento de identificação oficial com foto, estar em bom estado geral de saúde e não ter nenhuma doença impeditiva para cadastro e doação de medula óssea.

Caso o doador em potencial cumpra os requisitos acima, é preciso ir ao hemocentro mais próximo, realizar um cadastro no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome), um sistema nacional que tem a coordenação do Sistema Único de Saúde (SUS), e coletar uma amostra de sangue (10 ml) para exame de tipagem HLA. Estes dados serão incluídos no Redome e, em caso de identificação de compatibilidade com um paciente, o doador será contatado para realizar outros testes. Extra

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