Nesta quinta-feira, 18, a Superintendente do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), em São Paulo, Sabrina Diniz, esteve reunida com assentados e acampados em Marabá Paulista. Na ocasião, Sabrina orientou os assentados que possuem financiamento bancário no crédito fundiário a buscar o parcelamento de dívidas.
Na conversa que manteve com os assentados, Sabrina citou que o orçamento do Incra é de R$ 150 milhões, montante que não é suficiente sequer para aquisição de uma fazenda e promover assentamento de famílias.
Até agora o governo Tarcísio de Freitas não assinou convênio que poderia viabilizar a aquisição de terras no Estado para assentar famílias. Ressaltou que em São Paulo não há terras pertencentes a União. Segundo ela, devido a escassez de recursos, cabe ao Incra conduzir as políticas públicas, como o crédito habitacional, para jovens e mulheres.
Cadastramento
No encontro com a Superintendente, como representante do MAST (Movimento dos Agricultores Sem Terra), Rubens Germano, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais Assalariados de Presidente Venceslau Marabá Paulista e Região, cobrou do Incra celebração de convênio com o governo do Estado para o cadastramento dos acampados em Marabá Paulista, Presidente Venceslau e Presidente Epitácio, bem como a agilização de aquisição de terras, via programa “Prateleira de Terras”, lançado recentemente pelo governo Federal, para assentamento de famílias, sobretudo nos municípios acima.
Sobre o cadastramento de assentados, a Superintendente afirmou que será iniciado a partir de agosto próximo, ação que ocorrerá nos acampamentos. AMN
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