Lista Suja do Trabalho Escravo tem 289 empregadores, aponta Ministério do Trabalho e Emprego

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Trabalhadora resgatada de condição análoga à escravidão em fazenda de plantação de fumo no Rio Grande do Sul — Foto: Ministério do Trabalho e Emprego
Trabalhadora resgatada de condição análoga à escravidão em fazenda de plantação de fumo no Rio Grande do Sul — Foto: Ministério do Trabalho e Emprego

Lista Suja do Trabalho Escravo, atualizada nesta quarta-feira (5) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), tem 289 empregadores que submeteram pessoas a condições análogas à de escravidão.

Foram acrescentados 132 novos nomes ao documento, maior atualização registrada desde 2017, quando a lista voltou a ser publicada. entre os anos de 2018 e 2022

A divulgação é feita em abril e outubro de cada ano. Até a atualização desta quarta, a relação tinha 174 nomes. A nova atualização inclui decisões que não cabem mais recurso de casos de trabalho escravo identificados pela Inspeção do Trabalho entre os anos de 2018 e 2022.

“Estar na lista suja significa que o empregador submeteu trabalhadores à condição análoga à de escravo e o governo brasileiro reconheceu isso por meio da inspeção do trabalho”, explica o chefe da Divisão de Fiscalização para a Erradicação do Trabalho Escravo (Detrae) Maurício Krepsky.

“Esses empregadores tiveram a oportunidade de se defender no âmbito do processo administrativo e não tiveram êxito”, completou Krepsky.

Iniciada em 2004, com publicação semestral, a lista suja sofreu impasses nos governos de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL).

A divulgação chegou a ser suspensa de 2014 a 2016, até que uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a constitucionalidade da lista.

G1
10:18:03

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