Justiça condena defensores do ‘tratamento precoce’ a pagar R$ 55 milhões por danos coletivos

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Defensores do tratamento precoce são multados em R$ 55 milhões
Defensores do tratamento precoce são multados em R$ 55 milhões EDUARDO MATYSIAK/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

A Justiça Federal no Rio Grande do Sul condenou os responsáveis pela divulgação de material publicitário a favor do suposto “tratamento precoce” contra a Covid-19 a pagar R$ 55 milhões por danos morais coletivos e à saúde. O grupo, que se identificava como “médicos do tratamento precoce Brasil”, estimulava o consumo dos medicamentos que faziam parte do “kit Covid”.

A decisão foi divulgada pelo Ministério Público Federal (MPF). A Justiça condenou a “Médicos Pela Vida” (Associação Dignidade Médica de Pernambuco), as empresas Vitamedic Indústria Farmacêutica e Unialfa (Centro Educacional Alves Faria) e o Grupo José Alves (GJA Participações).

O R7 tenta localizar as defesas dos condenados.

No informe, a associação falava dos possíveis benefícios do intitulado “tratamento precoce” para a Covid-19, citando expressamente os medicamentos sem nenhuma indicação de possíveis efeitos adversos que poderiam decorrer da utilização desses medicamentos.

A Justiça entendeu que o informe também poderia estimular a automedicação, uma vez que era indicado por associação médica.

R7
10:00:03

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