Jovem com ‘pior dor do mundo’ e que considerou eutanásia é criticada nas redes sociais por conseguir tratamento

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Jovem com 'pior dor do mundo' e que considerou eutanásia é criticada nas redes sociais por conseguir tratamento
Carolina Arruda, de 27 anos, deixou a UTI após passar cinco dias sedada (Crédito: Reprodução/Redes Sociais)

A estudante de veterinária Carolina Arruda, de 27 anos, diagnosticada com neuralgia do trigêmeo bilateral, condição que causa a “pior dor do mundo”, foi criticada por algumas pessoas por estar prosseguindo com tratamento para a enfermidade ao invés de fazer eutanásia. A mulher é tratada na Santa Casa de Alfenas (MG) – localizada a cerca de 345 quilômetros de Belo Horizonte (MG).

A jovem havia aberto uma vaquinha para arrecadar fundos e poder arcar com os custos da prática, que é proibida no Brasil, no exterior, já que não via outra saída.

Nas redes sociais, Carolina divulga conteúdos que mostram sua rotina com a condição. Entretanto, nos comentários, é possível encontrar pessoas que questionam a atitude da jovem em optar por outros tratamentos.

“Ela deu golpe em todo mundo falando que ia fazer eutanásia”, escreve um usuário. “Eu acho incrível o fato de só agora ela descobrir um tratamento mágico e desistir da eutanásia depois de cumprir a vaquinha”, afirmou um internauta.

As publicações foram feitas em uma postagem em que Carolina aparece testando um dos equipamentos utilizados em seu tratamento. Inicialmente, a jovem havia aberto uma vaquinha para poder realizar eutanásia, pedindo doações no intuito de angariar R$ 150 mil. Posteriormente, com a repercussão do caso, a mulher conseguiu procedimentos de forma gratuita e optou por prosseguir com outros métodos.

Apesar das críticas, muitos usuários também enviaram mensagens de apoio para a jovem. “Olha o quanto ela tem se esforçado, e o povo minimizando a dor dela”, anotou uma internauta.

Na segunda-feira, 15, a jovem fez uma postagem relatando que havia deixado a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) da Santa Casa de Alfenas depois de passar cinco dias anestesiada. Na publicação, a mulher afirmou “estar aliviada” e agradeceu a equipe de médicos que tomou conta de seu tratamento. “Eu não acredito que estou sem sentir dor”, pontuou Carolina, explicando que permaneceu todo o período sedada para que o seu cérebro fosse retirado de um estado de “dor aguda”. IstoÉ

Divina Marmita
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