
De janeiro a novembro deste ano, foram registradas 300.454 descargas atmosféricas em 24 cidades da região que compõem a área de cobertura da Energisa Sul-Sudeste. De acordo com dados encaminhados pela concessionária de energia elétrica à reportagem de O Imparcial, o maior número de ocorrências se deu no início do ano, especificamente em janeiro, quando houve 78.989 raios.
No mês de fevereiro, o quantitativo ainda se manteve expressivo, com 55.933 registros. A segunda maior incidência de episódios foi observada em setembro, com 61.097 descargas atmosféricas.
O especialista em Agrometeorologia e Climatologia, Alexandrius de Moraes Barbosa, ressalta que o fenômeno é mais comum nesses meses por se tratar do período mais chuvoso do ano. “Esses meses têm maior ocorrência de tempestades devido à atuação de sistemas que promovem chuvas mais intensas”, explica.
O mês de julho foi o único a não computar descargas elétricas em nenhuma das 24 cidades. Segundo Alexandrius, isso também não causa surpresa, tendo em vista que o período é caracterizado como o mais seco do ano na região.
O montante de raios em 11 meses de 2022 ainda é inferior ao total do ano passado inteiro, quando a concessionária contabilizou 562.242 raios.
O Imparcial
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