O aviltamento salarial, a exposição a riscos, a subtração da dignidade profissional, o aniquilamento de sua identidade como agente ativo e principal gestor do processo de ensino e aprendizagem e, mais recentemente, até mesmo perseguições de cunho político-ideológico, tornam cada vez mais árduo e menos atrativo o exercício do nobre ofício de ensinar. A prática da docência como sacerdócio, o amor pelo magistério e pelos alunos, a vocação criativa, a sensibilidade e a devoção, no entanto, fazem com que o professor insista, persista e siga firme na sublime missão de transmitir conhecimento e educar. Já tarda o despertar de consciência sobre a necessidade de valorização do professor, com reconhecimento, formação continuada permanente e salário que possibilitem resgate de autoestima consentâneo com a importância do valoroso papel que desempenha na construção reflexiva do saber.
JOSÉ ROBERTO DANTAS OLIVA
Em 15 de outubro de 2023.
@joserobertodantasoliva