Israel intensificou, neste sábado (9), a sua ofensiva contra o movimento islamista palestino Hamas em Gaza, depois de os Estados Unidos terem vetado uma resolução na ONU que pedia um cessar-fogo nos combates após mais de dois meses de guerra.
O Hamas e a Autoridade Palestina, que governam Gaza e a Cisjordânia, respectivamente, condenaram o veto dos EUA em um momento em que, segundo o movimento islamista, 17.487 pessoas morreram pela ofensiva israelense, a maioria mulheres e menores.
No sul de Gaza, um bombardeio israelense em Khan Yunis deixou seis mortos e outras cinco pessoas morreram em outro ataque em Rafah, informou neste sábado o Ministério da Saúde do Hamas.
Israel bombardeia Gaza desde 7 de outubro, em resposta ao ataque lançado pelos combatentes do Hamas contra o seu território, no qual mataram cerca de 1.200 pessoas, na sua maioria civis, e raptaram cerca de 240, segundo as autoridades israelenses. Do número total de reféns, cerca de 138 permanecem cativos.
A ofensiva israelense, que desde 27 de outubro incluiu operações terrestres, reduziu este pequeno território palestino a escombros.
Segundo a ONU, mais de metade das casas foi destruída ou danificada e 1,9 milhão de pessoas, 85% da população, estão deslocadas. AFP