Espécies como o mosquito-tigre e a vespa asiática se tornam cada vez mais comuns em todo o continente, com consequências devastadoras para a saúde humana, a agricultura e o meio ambiente.À medida que os invernos se tornam mais amenos devido às mudanças climáticas, insetos normalmente encontrados apenas nos trópicos começam a se sentir mais à vontade em toda a Europa. A velocidade das viagens e do comércio global está facilitando mais do que nunca o trânsito deles, em madeira importada, vasos de plantas ou simplesmente como clandestinos.
Mas esses recém-chegados exóticos estão longe de ser bem-vindos. Especialistas da Agência Europeia do Meio Ambiente (AEA) afirmam que espécies exóticas invasoras, incluindo insetos, formam uma “grande ameaça às plantas e animais nativos da Europa e são uma das cinco principais causas da perda de biodiversidade”.
Embora pequenas, essas pragas competem por recursos com as espécies nativas e desestabilizam ecossistemas frágeis que já lidam com poluição, superexploração e os efeitos de um planeta em aquecimento. Elas também representam um problema sério para os humanos, ao disseminar doenças e destruir plantações, gerando prejuízos à União Europeia (UE) de cerca de 12 bilhões de euros (R$ 76 bilhões) por ano em de recuperação e erradicação. IE