Lutar contra a injustiça, com ela não compactuar, combatê-la com todas as forças e sem cessar, é dever de quem tem compromisso ético com o bem e a civilidade. Quem pratica a injustiça, causando amargura e desarmonia, mesmo que a cegueira da perversidade tenha aniquilado seu senso crítico, precisa sentir o incômodo da indignação e da reprovação social para que o peso da injustiça e iniquidade praticadas não recaia apenas sobre o injustiçado. A este, se esquecer não é opção, alimentar ressentimento e desejo de vingança só mal lhe fará. Assim, ressignificar a dor e neutralizar seus efeitos pode ser a saída, convicto de que todo aquele que se divorcia da retidão para semear arbitrariedade e opressão, um dia terá retribuição, colhendo o que plantou.
JRDO, em 21 de janeiro de 2024.
@joserobertodantasoliva