
A delegada Caroline Borges divulgou que o DNA do ajudante de pedreiro Reidimar Silva, de 31 anos, será incluso no Banco Nacional de Perfis Genéticos, para identificar se há novas vítimas. Reidimar confessou à polícia que matou e enterrou o corpo de Luana Marcelo Alves, de 12 anos, que desapareceu após ir à padaria, em Goiânia.
“Ele, certo de que estaria impune, bem como teria sido capaz de desfazer de todos os vestígios, disse que forneceria material genético. Então ele forneceu material genético. Colocando isso no Banco Nacional, é possível vincular o material dele a algum estupro sem autoria”, explicou a titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).
O g1 pediu um posicionamento, por e-mail nesta quinta-feira (1º), para a Defensoria Pública, que acompanhou Reidimar na audiência de custódia, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
De acordo com Mariana Mota, administradora do Banco de Perfis Genéticos da Superintendência da Polícia Técnico-Científica de Goiás (SPCT), os exames de DNA de Reidimar ainda estão em andamento. Assim que forem finalizados, o material genético vai entrar no banco nacional.
“Após a inserção, o Banco realiza uma busca com todos os perfis de vestígios já inseridos. Caso haja coincidência com algum perfil, o Banco reporta essa coincidência (match) e eu faço um Laudo para a Polícia Civil, informando o match”, detalhou.
Mariana completou que serão realizadas buscas com perfis de vestígios em todo o Brasil.
“Se ele tiver cometido crime em outro ou outros estados, isso também será reportado, pelo Banco Nacional”, explicou.
G1
11:50:03