Após exatos dois anos e dois dias de guerra entre Israel e Palestina, chefe do grupo extremista Hamas declarou nesta quinta-feira, 9, o fim do conflito na faixa de Gaza e alegou um cessar-fogo permanente. Segundo a agência Reuters, Khalil Al-Hayya diz que o grupo recebeu garantias de mediadores dos Estados Unidos.
O anúncio acontece na sequência das negociações entre líderes árabes, israelenses e mediadores dos EUA, Catar e Turquia – que se reuniram nesta manhã com intenção de decretar fim do combate e combinar libertação dos reféns. A porta-voz do governo israelense, Shosh Bedrosian, informou que todas as partes assinaram, no Egito, a versão final desse acordo para a primeira fase do plano.
Segundo o acordo, os combates cessarão, Israel se retirará parcialmente de Gaza e o Hamas libertará todos os reféns restantes capturados no ataque que deflagrou a guerra, em troca de centenas de prisioneiros mantidos por Israel. As frotas de caminhões que transportam alimentos e ajuda médica poderão entrar em Gaza para socorrer os civis, milhares dos quais estão abrigados em barracas depois que as forças israelenses destruíram suas casas e reduziram cidades inteiras a pó.
Em dois anos de conflito, 67 mil palestinos foram mortos e, segundo dados do Exército de Israel, o IDF, cinco em cada seis deles eram civis. IE











