Governo anuncia primeiras medidas para redução dos preços das passagens aéreas

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Passageiros e funcionários circulam vestindo máscaras contra o novo coronavírus (Covid-19) no Aeroporto Internacional Tom Jobim- Rio Galeão. (Fernando Frazão/Agência Brasil) (Crédito: Arquivo / Agência Brasil)

O Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) anunciou na manhã desta segunda-feira, 18, as primeiras medidas para redução dos preços das passagens aéreas. O anúncio, feito em conjunto com representantes das companhias, foi focado na promessa de maior volume de promoções.

Ainda assim, o titular do MPor, Silvio Costa Filho, reconheceu desafios para concretização dos resultados. “Precisamos reconhecer os impactos sofridos pelas companhias. Mas confio que teremos reflexo na ponta”, disse ao ser questionado sobre os preços ainda elevados propostos pelas empresas no pacote de promoções.

As medidas foram uma demanda do MPor às empresas. Em anúncio à imprensa há um mês, Costa Filho disse que o governo já está fazendo sua parte em ações para ajudar as empresas e que, como contrapartida, elas também deveriam apresentar ações para encarar os preços.

O anúncio feito nesta segunda-feira contou com presença dos CEOs e CFOs da Azul, Gol e Latam.

Antes do anúncio, Costa Filho destacou que o setor aéreo está entre os que mais sentiram impactos em razão da pandemia de covid-19.

“O aumento do preço das passagens foi caracterizado em todo o mundo, de 10% a 15%. Naturalmente isso tem um efeito negativo no Brasil. Mas, desde quando assumimos, temos buscado alternativas para que possamos reduzir os preços. Nosso trabalho é de sensibilização. As aéreas têm livre comércio e não podemos fazer intervenção”, afirmou o ministro.

Apesar das expectativas, não houve anúncio de ações concretas por parte do governo sobre o querosene de aviação (QAV) e do volume de judicialização reclamado pelas companhias.

“O QAV já teve redução de 19% neste ano. Vamos seguir fazendo um trabalho de sensibilização da Petrobras em 2024”, disse Costa Filho.

Vale lembrar, porém, que o QAV acumulou alta de quase 100% em relação ao período entre 2019 e 2022.

Segundo o ministro, um grupo de trabalho seguirá buscando alternativas.

“Essa é a primeira etapa do programa. Esperamos agendas como essa em 2024 e vamos mostrar unidade, esforço coletivo para que possamos avançar. Os resultados não serão do dia para a noite”, disse Costa Filho ao estimar necessidade de 12 a 24 meses. IstoÉ Dinheiro

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