O governador indonésio da província onde fica o Monte Rinjani, Lalu Muhamad Iqbal, rebateu críticas de que seu governo não teria prestado ajuda imediata para resgatar a brasileira Juliana Marins, que morreu no local.
No entanto, também reconheceu que a estrutura das equipes de resgate para lidar com casos como este é insuficiente e prometeu estabelecer medidas de segurança para o turismo no Monte Rinjani.
Em um vídeo intitulado “carta aberta às irmãs e irmãos brasileiros” publicado em suas redes sociais e narrado em inglês, o governador de Sonda Ocidental se disse “profundamente abalado” pela tragédia e assegurou que as equipes de resgate “agiram com urgência e dedicação” desde o primeiro momento que chegaram ao local do acidente.
“Eles colocaram sua própria segurança em risco para cumprir a missão. Muitos deles eram voluntários, movidos apenas pela compaixão e pela humanidade”, disse na gravação publicada neste sábado (28/06, no horário local), na qual lamentou a morte de Juliana.
O caso gerou comoção no Brasil e críticas às autoridades indonésias por uma suposta demora para agir após Juliana cair em um penhasco. Foram necessários quatro dias para o corpo da brasileira ser encontrado e removido. A família da jovem acusa o governo indonésio de negligência. DW