Confusão
A discussão na Assembleia Legislativa de São Paulo sobre o projeto de privatização da Sabesp foi interrompida após uma confusão entre manifestantes e polícia. A previsão é que a sessão seja retomada agora — e que a votação ocorra em plenário fechado.
Spray e pimenta e cassetete
A polícia usou spray de pimenta e bateu nos manifestantes com cassetete; ao menos uma pessoa foi retirada do auditório algemada. A sessão foi interrompida às 18h29 para que o local fosse esvaziado. Por volta das 19h, foi feita uma varredura.
Perplexos com a situação
Os deputados da oposição decidiram que não voltarão ao plenário. Disseram que estão perplexos com a situação, que não há condição de votar o projeto e destacaram que há parlamentares idosos e ao menos uma grávida. O deputado Paulo Fiorilo (PT) afirmou que cinco pessoas foram detidas. O UOL entrou em contato com a Secretaria da Segurança Pública e aguarda retorno.
A confusão começou quando manifestantes se levantaram e tentaram quebrar o vidro que separa os deputados e o público. Mais de 200 pessoas estavam no plenário — entre os deputados, situação e oposição discutiam em voz alta nesse momento.
Cerca de 20 policiais foram convocados para conter a multidão, que chegou perto de quebrar a placa. Membros da base aliada classificaram o ato como vandalismo, enquanto a oposição tentava acalmar o público.
Manifestantes foram levados para a delegacia da Alesp e para o posto de saúde do prédio. Imagens que circulam nas redes sociais mostram pessoas feridas e sangrando ainda dentro do plenário.
Manifestantes
Entre os manifestantes, estavam membros do partido Unidade Popular e outros grupos de esquerda, além de funcionários da Sabesp. Representantes dos trabalhadores da empresa exibiam cartazes contra a privatização e a favor de um plebiscito para votar o tema. UOL