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Empresas preferem caminho lento, mas seguro, face à IA

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Dois anos após o badalado lançamento do ChatGPT, as empresas observam com entusiasmo as possibilidades da inteligência artificial (IA) generativa, mas longe de quererem adotá-la para se transformarem completamente, abordam o futuro próximo com cautela.

Getlink, uma companhia que administra o Eurotúnel sob o Canal da Mancha, por exemplo, quer criar “um assistente de manutenção baseado na IA generativa”, afirmou à AFP Denis Coutrot, diretor de inteligência artificial da empresa.

Mas a companhia responsável pelos 38 quilômetros por onde passam 400 trens diariamente conectando França e Reino Unido, avançam com cautela.

Anteriormente, implementou um robô conversacional (“chatbot”) que consulta documentos regulatórios internos.

“Precisávamos de algo que fosse extremamente preciso em sua resposta”, visto que estas normas regulam o acesso dos trens ao túnel, bem como as distâncias de segurança na frenagem, explica Coutrot, que destaca os “procedimentos muito rigorosos” com que trabalham.

Tínhamos muito medo das chamadas alucinações”, acrescenta, em referência à quando a IA fornece informações falsas ou absurdas como resposta. AFP

 

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