Dengue: a crise assustadora, que o Instituto Butantan pretende debelar

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Uma notícia ruim e uma boa sobre a dengue no Brasil. A negativa é que, em curto prazo, no ano de maior incidência de casos, o País já perdeu a guerra de imunização. A positiva é que a partir de 2025 os brasileiros terão imunizante com alta eficácia, em dose única e desenvolvido por aqui pelo Instituto Butantan, o principal produtor da América Latina.

Por ora, enquanto os gráficos mostram um cenário de contaminação entre quatro e cinco vezes pior que no mesmo período no ano passado, teremos que nos virar com a vacina Qdenga, da fabricante japonesa Takeda.

O número baixo de doses disponíveis fez com que o governo definisse o público-alvo em jovens de 10 a 14 anos, e apenas em municípios com mais de 100 mil habitantes e classificados com alta transmissão. Como a dose é dupla, com intervalo de três meses, e leva de duas a quatro semanas para fazer efeito após a segunda, os adolescentes estarão imunizados após o tradicional período de pico, entre abril e maio.

“A vacina disponível terá um impacto muito limitado na cadeia de transmissão atual, dado o intervalo entre as duas doses e o período após a segunda dose para induzir a resposta imune”, diz Esper Kallás, infectologista e diretor técnico do Butantan. Editora3

 

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Agência Moré de Notícias