Defesa de delegado envolvido em morte de Marielle pede a Moraes para ser ouvido

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A defesa do delegado Rivaldo Barbosa, preso por suspeita de interferir em investigações da morte da vereadora Marielle Franco, pediu ao Supremo Tribunal Federal para ser ouvido pela Polícia Federal. A esposa dele também pediu para prestar depoimento. Isso porque, de acordo com a defesa, mesmo com a determinação do ministro Alexandre de Moraes, os depoimentos ainda não ocorreram. Rivaldo, o deputado Chiquinho Brazão e o conselheiro Domingos Brazão foram presos em 24 de março, apontados como mandantes do crime.

“A despeito de Vossa Excelência ter determinado que a Autoridade Policial procedesse a oitiva dos investigados tão logo fosse realizada a prisão, é certo que transcorridos mais de 30 (trinta) dias desde a deflagração da operação da Polícia Federal, ainda não há nos autos notícias do cumprimento daquela determinação judicial, pois até o momento nenhum dos investigados foi ouvido”, diz.

Em março, a Polícia Federal informou ao STF que o crime de execução da vereadora Marielle Franco e do motorista dela, Anderson Gomes, foi idealizado pelos dois irmãos Domingos e Chiquinho Brazão e meticulosamente planejado pelo delegado Rivaldo Barbosa, que era chefe de polícia do Rio de Janeiro na época do assassinato.

“E aqui se justifica a qualificação de Rivaldo como autor do delito, uma vez que, apesar de não ter o idealizado, ele foi o responsável por ter o controle do domínio final do fato, ao ter total ingerência sobre as mazelas inerentes à marcha da execução, sobretudo, com a imposição de condições e exigências”, disse a PF em relatório. R7

 

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