Defesa Civil faz alerta sobre o aumento da presença de piranhas no Balneário da Amizade, em Presidente Prudente

Início » Blog » Defesa Civil faz alerta sobre o aumento da presença de piranhas no Balneário da Amizade, em Presidente Prudente
Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil faz alerta sobre o aumento da presença de piranhas no Balneário da Amizade, em Presidente Prudente (SP) — Foto: Reprodução/Facebook/Defesa Civil
Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil faz alerta sobre o aumento da presença de piranhas no Balneário da Amizade, em Presidente Prudente (SP) — Foto: Reprodução/Facebook/Defesa Civil

A Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil fez um alerta nesta sexta-feira (16) sobre a constatação de aumento na presença de piranhas no Balneário da Amizade, em Presidente Prudente (SP).

De acordo com o órgão público, isso reforça a necessidade de se manter a proibição do uso da represa por banhistas.

Piranhas têm sido pescadas com maior frequência às margens do Balneário da Amizade, em Presidente Prudente. A presença do peixe carnívoro nas águas do balneário reforça a necessidade de se manter a proibição do uso da represa por banhistas. Atualmente a qualidade da água também é imprópria para o lazer”, salientou a Defesa Civil.

Segundo a coordenadoria, especialistas explicam que a presença da espécie não é motivo de pânico, embora seja, sim, motivo de preocupação.

Como são predadoras vorazes, as piranhas, ainda conforme a Defesa Civil, podem alterar todas as relações tróficas (conjunto de cadeias alimentares) entre os organismos e fazer com que piore uma situação que já não é muito boa por conta de outros fatores, como a poluição dentro do balneário.

A coordenadoria salientou que recentemente um jovem se feriu quando retirava uma piranha do anzol, durante uma pescaria no local, e, em decorrência do machucado, foi socorrido e levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jardim Guanabara para receber cuidados médicos.

“Pescadores que praticam a pesca esportiva no local também reclamam do aumento da pesca predatória, desta forma, quando uma espécie reduz ou aumenta sua população, que antes era mantida balanceada, o desequilíbrio ecológico ocorre”, ponderou a Defesa Civil.

Por fim, a coordenadoria lembrou que a piracema, período em que a pesca é proibida para proteger a reprodução natural dos peixes, ainda está em vigor até o fim deste mês.

“Outro fato importante é que estamos na piracema, período para a reprodução dos peixes. A piracema no Estado de São Paulo vai até o dia 28 de fevereiro. Durante esse período, fica proibida a pesca para espécies de peixes em reprodução, visando à proteção da fauna aquática nativa”, concluiu o órgão municipal. G1/Prudente

 

Agropecuária-COnfiança-1