Com 30 pontos no braço, professora esfaqueada diz que está preocupada com a saúde mental dos alunos e professores

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Professora Rita de Cássia.  — Foto: Reprodução
Professora Rita de Cássia. — Foto: Reprodução

A professora Rita de Cássia, uma das vítimas do ataque a Escola Estadual Thomazia Montoro, na segunda-feira (27), afirmou estar preocupada com a saúde mental de alunos e professores.

Rita foi a segunda professora a ser atacada e foi esfaqueada no ombro. Ela diz que escutou um barulho no corredor e abriu a porta da sala porque estava dando aula e viu o movimento das crianças correndo.

“Minha ideia era tentar pará-los. Falar para pararem de correr, ‘vocês vão se machucar’. Não sabia o que estava acontecendo, aí ele veio para cima de mim”, contou.

A professora precisou de 30 pontos no ferimento.

“A gente espera recuperar a nossa saúde mental dos alunos, dos professores, da direção e de todos envolvidos. A gente espera cuidar da nossa saúde mental, inclusive desse rapaz, porque ele está doente”, afirmou.

“Acho que a dor física é a de menos”, completou.

Rita conta que o adolescente não tinha perfil agressor com os professores, mas com os colegas, sim.

Ela teve alta na segunda e foi nesta terça-feira (28) ao velório do corpo da professora Elisabete Tenreiro, assassinada durante o ataque. Rita é professora de História, leciona há 12 anos, e há 4 dá aula na Thomazia Montoro.

G1
16:50:02

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