Clube Militar quebra silêncio sobre ‘apreensão’ com a exposição de generais em ação da PF

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Uma semana após a operação da Polícia Federal (PF) que prendeu militares e teve como alvo generais aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) suspeitos de planejar um golpe de Estado, os Clubes Militares da Marinha, Exército e Aeronáutica publicaram nota conjunta afirmando que há uma “apreensão” com a “exposição de distintos chefes” das Forças Armadas.

De acordo com o texto, publicado nesta sexta-feira, 16, as suspeitas de envolvimento em atos golpes são insustentáveis se forem consideradas as histórias de vida dos oficiais. Os clubes reúnem militares da reserva.

“Em um momento em que nossa sociedade enfrenta perigosa polarização, surge a preocupação com antagonismos entre diferentes setores. Observamos, com apreensão, a exposição de distintos chefes militares, associados a atos que supostamente atentaram o Estado Democrático de Direito – algo que, cumpre registrar, consideradas as suas trajetórias de vida, avaliamos ser pouco sustentável”, diz a nota do Clube Militar.

O texto também faz uma referência a pessoas que pressionaram as Forças Armadas por uma posição “mais extremada” após a operação policial. O clube declarou que não irá promover “o dissenso no seio das Forças Armadas” e que o desejo de uma ação radical é um “objetivo permanente daqueles que não comungam de nossos ideais, valores e amor à pátria”.

A nota foi assinada pelo general Sérgio Carneiro, presidente do Clube Militar do Exército, o almirante João Prado Maia, chefe do Clube Naval, e pelo major brigadeiro Marco Antonio Carballo Perez, que comanda o Clube de Aeronáutica. O texto na íntegra está disponível no final desta reportagem. ESTADÃO CONTEÚDO

 

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