
A americana Claudia Goldin foi agraciada, nesta segunda-feira (9), com o Prêmio Nobel de Economia por seus estudos sobre a evolução do papel das mulheres no mercado de trabalho.
A professora de Harvard, de 77 anos, terceira mulher a ganhar este prêmio, foi distinguida por “ter feito avançar nossa compreensão dos resultados das mulheres no mercado de trabalho”, anunciou o júri em Estocolmo.
“As pesquisas de Claudia Goldin nos deram uma visão nova e, com frequência, surpreendente sobre o papel histórico e contemporâneo das mulheres no mercado de trabalho”, acrescentou.
Em escala mundial, cerca de 50% das mulheres participam do mercado de trabalho, contra 80%, no caso dos homens. Elas ganham menos “e têm menos opções de chegar ao topo da carreira”, disse Randi Hjalmarsson, membro do comitê do Nobel.
“Claudia Goldin foi buscar nos arquivos e coletou mais de 200 anos de dados relativos aos Estados Unidos, o que lhe permitiu mostrar como e por que as diferenças de renda e na taxa de emprego entre homens e mulheres evoluíram com o tempo”, acrescentou Hjalmarsson.
No ano passado, o prêmio foi para Ben Bernanke, ex-presidente do Federal Reserve (Fed, Banco Central dos EUA), e seus compatriotas Douglas Diamond e Philip Dybvig, por seus trabalhos sobre os bancos e seus resgates necessários em tempos de crise financeira. AFP