A chuva voltou a atingir o Rio Grande do Sul. Segundo a agência meteorológica Climatempo, as precipitações ficaram restritas ao sul gaúcho, em áreas do litoral sul e próximas da fronteira com o Uruguai. Ainda há muita umidade sobre o Estado. “A população gaúcha vai enfrentar mais chuva e muito frio nos próximos dias”, prevê. Na cidade de São Paulo, há previsão para chuva e frio a partir do fim de semana.
Até o momento, as fortes chuvas que atingem o Estado desde o fim de abril já deixaram 163 pessoas mortas. Ainda há 72 pessoas desaparecidas. Ao menos 2,3 milhões de pessoas foram afetadas. Conforme a Defesa Civil do Rio Grande do Sul, 82.666 pessoas e 12.440 animais foram resgatados em meio ao maior desastre climático da história do Estado.
Rio Grande do Sul
De acordo com a Climatempo, uma frente fria se afasta no mar na costa gaúcha nesta quinta-feira, 23, mas uma baixa pressão atmosférica passa sobre o Rio Grande do Sul no decorrer do dia, indo para o litoral gaúcho até a noite.
A Defesa Civil do Estado gaúcho alerta para o tempo severo. “Há risco de temporais, com raios e queda de granizo. A chuva pode cair forte em todas as regiões gaúchas nesta quinta-feira”, afirmou.
No sul gaúcho, próximo do Uruguai, as temperaturas sofrem um declínio acentuado no decorrer da noite, conforme a empresa de meteorologia.
Entre a madrugada de quarta, 22, e a madrugada desta quinta-feira, o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) registrou 81,2 mm em Arroio Grande, 67,6 mm em Rosário do Sul, 66,6 mm em Canguçu, 64,4 mm em Pelotas/Capão do Leão e 63,6 mm em São Lourenço do Sul. Segundo a empresa de meteorologia, na região de Pelotas, a chuva veio acompanhada de queda de granizo na noite anterior.
Para o fim de semana, a expectativa ainda é de muito frio no Rio Grande do Sul, mesmo com a presença do sol. “Não tem previsão de chuva. Há condições para formação de geada no amanhecer do sábado, 25, no centro, sudoeste gaúcho e na campanha. No domingo, 26, a geada deve se formar no sudoeste e oeste, serra e planalto”, disse a Climatempo. EC