Caso Daniel Alves: vítima de estupro não mudou acusação nem se contradisse, aponta Justiça; ex-jogador deu cinco versões

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Um dos argumentos usados pela Justiça de Barcelona para condenar o ex-jogador Daniel Alves por estupro foi o fato de a vítima não ter mudado a acusação inicial nem apresentado contradições significativas.

Daniel foi condenado a 4 anos e 6 meses de prisão por ter agredido e abusado de uma mulher no banheiro da boate Sutton, em Barcelona, em 2022. Cabe recurso à decisão.

Na sentença, o tribunal apontou que, apesar da experiência traumática sofrida pela vítima e a passagem do tempo, ela conseguiu dar informações suficientes sobre o ocorrido para que chegassem na sentença. O estupro aconteceu na madrugada de 31 de dezembro de 2022; o julgamento, nesta quinta-feira (22), mais de um ano depois.

Desde o começo, a vítima afirmou que foi estuprada pelo ex-jogador. denunciante também deu essa versão no tribunal.

“Este tribunal chegou à convicção sobre os fatos ao ter validado positivamente a declaração testemunhal (…) da vítima, junto com outras provas que corroboram o seu relato, que na essência da sua declaração (…) foi coerente e especialmente persistente”, informa a sentença.

Uma lei na Espanha determina as exigências para qualificar denúncias quando o testemunho da vítima é a única prova. Entre elas está exatamente a ausência de contradições.

“Nós só poderíamos considerar contradições se falas (tanto da vítima quanto do acusado) pudessem trazer dúvidas da história (verdadeira)”, destacou o tribunal. G1

 

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