Cachorro mais velho do mundo morre aos 31 anos

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O cão nasceu no dia 11 de maio de 1992, data que foi confirmada por diversas instituições portuguesas. (Crédito: Reprodução/Guinness World Records )

O cachorro Bobi, reconhecido pelo Guinness World Records como o cão mais velho do mundo, morreu neste sábado, 21, aos 31 anos e 165 dias de idade, no vilarejo de Conqueiros, em Portugal, lugar onde o animal viveu toda a vida ao lado da família. O óbito foi anunciado pela veterinária Karen Becker, no Facebook. “Na última noite, o nosso menino ganhou suas asas. Apesar de ser o cão que mais viveu na história, todo este tempo na Terra nunca seria o suficiente para aqueles que o amavam.”

Resumo:

  • Leonel Costa, tutor de Bobi, acredita que o animal teve uma grande longevidade por conta da alimentação e do ambiente pacífico onde vivia;
  • O cão nasceu no dia 11 de maio de 1992, data que foi confirmada por diversas instituições portuguesas;
  • A família Costa teve outros cachorros que chegaram aos 18 e 22 anos de idade, mas nenhum passou tanto tempo ao lado deles quanto o recordista.

O recorde que Bobi completou foi divulgado em fevereiro deste ano pelo Guinness World Records, que ao lado de outras instituições portuguesas como, o SNMV (Sindicato Nacional dos Médicos Veterinários), o Serviço Médico Veterinário do Município de Leiria e a empresa SIAC, conseguiu comprovar a data de nascimento do animal, que foi no dia 11 de maio de 1992. O cão era da raça Rafeiro do Alentejo, originária de Portugal.

O cachorro nasceu numa ninhada de quatro filhotes, entretanto, a família a quem Bobi veio a pertencer já possuía vários animais, o que fez com que o tutor decidisse não ficar com o cão. “Infelizmente, era considerado normal pelas pessoas mais velhas naquele tempo […] enterrar os bichos em um buraco para que eles não sobrevivessem”, contou Leonel Costa.

Na hora em que foram levar os filhotes, os pais de Leonel acabaram deixando Bobi para trás, já que ele estava escondido em uma pilha de madeira. As crianças encontraram o animal depois de um tempo e passaram a cuidar dele em segredo. Quando os responsáveis por elas descobriram, o cachorro se tornou um membro da família.

Leonel Costa disse que o ambiente pacífico onde o animal viveu contribuiu para que ele envelhecesse tanto. O cachorro também nunca foi acorrentado e nem controlado, passeando livremente pela natureza. Bobi era um cão bem sociável e com a idade avançada, passou a permanecer mais tempo descansando ao lado dos gatos da família.

Bobi se alimentava somente de comida humana, como explicou Leonel, o tutor também enxaguava as refeições para retirar o tempero. “Ele comia o que nós comíamos”. No aniversário de 31 anos do animal, mais de 100 pessoas compareceram à festa. “A gente sabe que essa é uma situação normal da vida, mas Bobi era um sujeito único.”

A família também teve outros cachorros que tiveram um longo tempo de vida. Gira, a mãe de Bobi, viveu até os 18 anos e outro cão, nomeado de Chicote, chegou aos 22. IstoÉ

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